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domingo, 18 de outubro de 2009

"Imperfeita, como eu acho que deve ser"

Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, dona de casa, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, decido o cardápio das refeições, telefono para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro com meu marido, viajo, vou ao cinema com os amigos, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, caminho uma hora algumas vezes na semana, providencio os consertos domésticos, participo de alguns eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda encontro tempo para estudar com meus filhos!
E, entre uma coisa e outra, leio livros e assisto filmes, muitos filmes!
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois incluí na minha lista a Culpa Zero.

Quando eu nasci, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e me apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento eu seria modelo para os outros.

Sou, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.

Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo pra dormir até tarde.
Tempo para bisbilhotar uma loja em liquidação.
Tempo para sumir dois dias com meu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para um final de semana na praia.
Tempo para ver a novela.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para a sala.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para brincar com meus filhos.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que eu posso ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela."

(Adaptado do texto da Martha Medeiros)

4 comentários:

daniel disse...

É isso aí, irmãzinha.Gosto de gente decidida e que sabe o que quer da vida.Bj

daniel disse...

Todo dia venho aqui esperando uma nova receita, e neca!! (rsrsrsrs)Kd aquela receita de nega maluca ? :=)

daniel disse...

Todo dia venho aqui esperando uma nova receita, e neca!! (rsrsrsrs)Kd aquela receita de nega maluca ? :=)

Lili disse...

Descobri seu site por acaso, fiquei presa em tanta coisa boa para comer.

Mas o que amei mesmo é a sua filosofia de vida.

Continue assim, sem culpas sem medos de ser aquilo que é.

Parabéns.

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